domingo, 12 de junho de 2011

Quantos amores se foram com o vento
Na confusão do meu tormento
Tantas vezes perdido fora o caminho

Quantos sonhos, quantos medos
No intimo dos meus segredos
O degredo pessoal
Tanto sofisma para tão pouco querer...

Quantos olhos provaram
No claro desejo jamais explicitado
A vontade, a ânsia da verdade
O mundo que jamais mostrei

Quantos e quantos amaram
No silêncio da noite
A fragilidade que ocultei
O beijo que sempre forjei

Quantas vidas vivi
Na árdua realidade de um ideal que se procura
Sem saber onde começa, onde termina a ilusão
Procurando sempre, sempre procurando...

Quanta saudade
Quanto medo da felicidade
Tamanha imaturidade
Vida em contradição!

Mas como não?
Não se pode negar a essência
Somos duas numa só miragem
Dubia paisagem que engana quem se encanta
Machuca para sobreviver
E foge sem perceber...

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