domingo, 1 de abril de 2012

É estranho como temos a capacidade de matar no ninho o que tememos, sem sequer nos darmos a oportunidade de conhecer o "inimigo".
O medo do que jamais se sentiu ou viveu causa nos seres reações inesperadas, faz com que respondam através dos instintos, com que rejeitem experiências e sensações que ainda não experimentaram, simplesmente porque lhes parecem estranhas, incompreensíveis.
A sensação aparente da perda de controle que alguns sentimentos latentes podem nos causar, leva-nos a desistências prematuras.
Quase sempre preferimos jamais sentir por acrediarmos ser, assim, possível jamais sofrer...Preferimos conviver com a frustração a conviver com a possibilidade de um dia nos arrependermos pela entrega.
Porém,  nos esquecemos de que entre a frustração de nunca se ter vivido algo e o  possível arrependimento futuro pode haver um lindo caminho de flores, de progresso, de amor compartilhado...
Quando a busca chegar ao fim
Meus olhos estarão repletos de seu olhar
Saciados pela luz que vem de você

Quando o sonho estiver completo
Não restarão memórias arrebatadoras
E as lembranças serão apenas parte de um passado
Que não deixou senão os frutos do que se aprendeu

Quando a vida for plena e irrestrita
Vou navegar pelo presente
Sem pensar no amanhã
Sem necessitar, ainda que por instinto, me apegar ao que passou para suportar o hoje

Quando você chegar
E fizer festa em minha vida
Vou sorrir sem ter motivo
Vou levitar sem perceber

Quando o amor for maior
Vou entender a magia da unicidade
Vou mergulhar em seus encantos
E fazer dele a fonte primeira
Me embriagando de seu mel