sexta-feira, 3 de junho de 2011

A minha arte tem os traços fortes de um mundo que pesa sobre os ombros
Mundo cheio de sofismas
Repleto de um sol que não se sente
De um correr eloqüente
De um tempo que se perde sem sentir

A minha arte tem os olhos mudos de um sonho
Olhos que observam sem nada transformar
Repletos de imaginação
Cheios de ira, vida e mar

A minha arte tem todo o amor que nunca vivi
Amor perdido
Que tem gosto de hortelã
Cheiro de infinito
E que anda por aí pedalando horários
Buscando num gesto de carinho um abrigo, um canto para descansar

A minha arte não tem nome ou datas
É toda interior... exterior
É vento, chuva, tempestade e tormento
É assim tão fugaz...

A minha arte é a minha cara!

Um comentário:

GilMattos disse...

Querida Ana,

Parabéns pelo blog! Adorei tudo - o visual e, claro, suas reflexões.
Keep up the great work!
Happy blogging.

Kisses....

Gilmar