terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sinto saudade de conversar com as estrelas
E de ouvir respostas que caem misteriosamente do céu
Sinto saudade das horas infinitas a observar as nuvens
Saudade de correr livre
E de pensar poder voar
Saudade de sentir o vento correr pelas faces
Saudade de poder pular e gritar sem parecer ridícula

Sinto saudade dos meus sonhos
Das minhas loucas fantasias
E até dos meus medos, hoje tão banais

Sei que o tempo está correndo
Que a vida está sem tempo
Que o mundo é que hoje parece voar
E que sem querer tudo mudou

Aguas rolaram 
E os dias... Ah, esses passaram sem se perceber

Ouço novas canções, que amanhã serão tão velhas quanto eu
Entendo linguas diferentes
Navego por mares já tão sem mistérios
Estradas douradas já não existem mais
E o que a Lua prateia passa despercebido

Talvez os mistérios e desvendar sejam outros
Que ainda não descobri
Só sei que tudo mudou
E já não tem mais o que tinha em si...
Será? Será que cresci ???

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