domingo, 29 de julho de 2012

Noites frias
Brilho de luar
Sonhos estrelares
Negros, frios olhares sem olhar
Deles o medo de endoidar...

Noites frias
Peles macias a rolar
Prazer no desprazer do não sentir
Caminhos curtos, desconexos
Aflorar, deflorar
Pétalas de flores
Amores ao vento, ao mar
Jamais amar...

Noites minhas (nunca nossas)
No sorriso, verdades
No gosto, amargos
No gesto, enganos
Nas mãos,  frieza
Nos olhos,  pouca certeza
No peito, solidão...

Noites nuas
Ruas vazias
Fantasmas trazem assombrados medos
Mania de perder...

Noites reluzentes
Lembrança remota do vinho
Paixão deixada no copo do velho "Arraial"
Penumbra ocultando razões
Sentidos ruindo aos poucos
No quimba que ainda queima...
Atos finais...

Noites findas
Poucas vindas
Chegadas em mudos momentos
Ilusões
Medo do sentimento
Louca razão que faz desistir...

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